Os parlamentares votaram em duas propostas. A primeira prevê o uso de cannabis para fins terapêuticos, seguindo o exemplo das regiões da Toscana, Vêneto e Ligúria, que já aprovaram a prática. A segunda pede ao Parlamento a abolição da lei Fini-Giovanardi - considerada por muitos analistas restritiva e a causa da superlotação nas prisões - e dá sinal verde para produção e venda direta da substância para fins recreativos.
O pioneirismo de Turim pode influenciar outras cidades italianas a seguirem o mesmo caminho. Segundo o legislador Marco Grimaldi, Milão já pediu acesso ao documento aprovado para estudá-lo.
Um dos principais objetivos é mudar de um estilo proibitivo a uma postura para produção legal e distribuição das drogas consideradas leves, como a cannabis e seus derivados.