Kauan foi levado pelo casal a um hospital da zona sul. Após estranhar a ação do carro, a polícia abordou os dois. No banco de trás, a mãe estava com a criança, inconsciente, no colo. O padrasto disse que o menino estava passando mal e por isso estavam indo ao hospital.
Os PMs decidiram ajudar e abriram caminho para que ele fosse atendido com urgência, mas a criança chegou morta ao hospital e os médicos constataram os sinais de maus-tratos. O garoto estava com hematomas pelo corpo, queimaduras e tinha sinais de abuso sexual. Segundo a polícia, o estupro foi cometido pelo padrasto do garoto. A mãe, de 24 anos, sabia de tudo.
De acordo com o delegado Danilo Alexiades, Kauan sofreu um traumatismo craniano.
? Os médios, ao fazer os exames na criança, constataram que ela já estava em óbito e que ela apresentava diversos ferimentos pelo corpo e sinais de abuso sexual. Foi apontado que o padrasto teria batido com a cabeça dela [criança] no chão, que teria sofrido um traumatismo craniano.
O padrasto e a mulher, que é mãe de outra criança de dois anos que também sofria maus-tratos, vai responder pelos crimes, como explica o delegado
? Ela vai responder por crime de homicídio, cárcere privado, tortura e o padrasto também pelo crime de estupro.
Rafael Praxades, avô materno do garoto, quer Justiça.
? Só sei que eles merecem ser castigados. Para mim, tem que pagar pelo o que fizeram.(Jornal Eletrônico)